sábado, 13 de junho de 2009

Travestis e transexuais poderão trocar de nome na caderneta escolar e na lista de chamada na rede pública estadual do RJ


Quando voltar às aulas, em agosto, Flávio Ferreira Rodrigues, 24 anos, vai, finalmente, se apresentar como Kakau Ferreira Rodrigues — e assim ser chamada por colegas e professores. Ela é uma das dezenas de jovens travestis e transexuais que vão ganhar o direito de ver na caderneta escolar e na lista de chamada o nome com o qual querem ser reconhecidos. Além disso, poderão se vestir de acordo sua identidade de gênero. A medida vale para toda a rede estadual de Educação e em breve valerá também para ações da Secretaria Estadual de Saúde.
Os interessados em ter nas cadernetas e na ficha de chamada o nome substituído devem procurar a secretaria da unidade onde estudam. Há 6 anos, Kakau luta para ser chamada assim. “Já que dizem que os direitos devem ser iguais, quero ser chamada de Kakau e poder me sentir feminina também na escola. Quero que minha opção seja respeitada”, disse ela, que fora da colégio usa roupas femininas. Kakau conta que as colegas e algumas professoras da Faetec já não a chamam de Flávio: “Ser chamada pelo nome de registro me incomoda muito”.

Matéria do Jornal O Dia

Um comentário:

Cristina C. disse...

O brasil, com tanta coisas para resolver, fica vendo essas coisas, é o final dos tempos mesmo.
Leiam, Romanos 2.

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