quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Equipe de transição anuncia dez ministros para o governo de Dilma

A equipe de transição da presidente eleita Dilma Rousseff anunciou nesta quarta-feira (8) mais dez ministros que integrarão o futuro governo. Há três nomes do PT: a senadora Ideli Salvatti (SC), líder do partido no Congresso, que será a ministra da Pesca e Aquicultura; a deputada federal Maria do Rosário (RS), que assume a pasta de Direitos Humanos da Presidência; e o atual ministro do Planejamento, Paulo Bernardo (PR), assume a pasta de Comunicações. Já a jornalista Helena Chagas, que fez parte da campanha de Dilma e não tem filiação partidária, vai para a secretaria de Comunicação Social.
Da esquerda para a direita:
Pesca e Aquicultura: Ideli Salvatti
Direitos Humanos da Presidência: Maria do Rosário
Comunicação Social: Helena Chagas
Secretaria de Assuntos Estratégicos: Moreira Franco
Transportes: Alfredo Nascimento
TurismoPedro Novais
Previdência: Garibaldi Alves
Minas e Energia: Edison Lobão
Comunicações: Paulo Bernardo
Agricultura: Wagner Rossi

Do PMDB, partido do vice-presidente eleito, Michel Temer (SP) são cinco: o senador Garibaldi Alves Filho (RN) foi confirmado para a Previdência Social; o senador Edison Lobão (MA) vai para a pasta de Minas e Energia; o deputado federal Pedro Novais (MA) vai para Turismo; o ex-deputado Wagner Rossi (SP) permanece no Ministério da Agricultura; e o ex-governador do Rio de Janeiro e vice-presidente de Fundos e Loterias da Caixa Econômica Federal, Moreira Franco (RJ), fica com a Secretaria de Assuntos Estratégicos. Já o senador Alfredo Nascimento (PR-AM) volta ao comando dos Transportes. 
"A presidente eleita determinou a seus novos auxiliares que trabalhem de forma integrada com os seus demais setores do governo para dar cumprimento a seu programa de desenvolvimento com distribuição de renda e estabilidade econômica, assegurando a melhoria de vida de todos os brasileiros", disse a nota oficial sobre as indicações.
Michel Temer disse mais cedo que "saiu de bom tamanho" a destinação de cinco ministérios para o PMDB, além da Defesa, onde deve permanecer o atual ministro Nelson Jobim, que mesmo filiado ao PMDB, entraria na "cota pessoal” de Dilma.
Dos dez novos ministros neste terceiro anúncio oficial, todos os nomes já tinham sido cogitados nos bastidores e alguns praticamente confirmados pelos próprios escolhidos. Com a nomeação de cinco peemedebistas, Dilma tranquiliza seu principal aliado. Já o PR continua com a mesma cota que tinha no governo Lula. 

Outros ministros

Com a divulgação de hoje sobe para 16 o número de ministros já confirmados e ainda faltam 21 indicações. Na última sexta-feira (3), já tinham sido anunciados os nomes de Antonio Palocci para ocupar a Casa Civil, José Eduardo Cardozo para a pasta da Justiça e Gilberto Carvalho para a Secretaria-Geral da Presidência.

Já na última quarta-feira (24) também foram oficialmente anunciados os nomes da equipe econômica: Guido Mantega, que permaneceu na Fazenda, a coordenadora do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) Miriam Belchior para o Planejamento e o diretor de Normas e Organização do Sistema Financeiro do Banco Central, Alexandre Tombini, foi indicado para o Banco Central. O nome dele já foi aprovado pelos na CAE (Comissão de Assuntos Econômicos), mas ainda precisa da aprovação no plenário do Senado.
UOL Notícias

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