Petróleo continua a impulsionar economia em Campos dos Goytacazes (RJ)
De 2007 para 2008, Campos dos Goytacazes (RJ) apresentou o maior ganho de participação percentual no PIB do país, entre os municípios com pelo menos 0,5% do PIB nacional, devido ao aumento de produção de petróleo e gás natural e à alta do preço do petróleo, em reais
Já os municípios com população entre 100 mil e 500 mil habitantes elevam em 2,5 pontos percentuais sua participação.
O grupo com cidades onde residem entre 20 mil e 100 mil pessoas aumenta seu peso em 0,4 pontos percentuais e aquelas cuja população não chega a 20 mil habitantes ganha 0,1 ponto percentual no período.
No entanto, a centralização da riqueza ainda é grande. De acordo com o PIB dos municípios, em 2008, a renda gerada por seis municípios equivalia a 25% de toda a riqueza produzida no país. São Paulo-SP é o primeiro da lista (com participação de 11,8% no PIB), seguido de Rio de Janeiro-RJ (5,1%), Brasília-DF (3,9%), Curitiba-PR (1,4%), Belo Horizonte-MG (1,4%) e Manaus-AM (1,3%).
Juntos, os 51 municípios de maior renda representavam a metade do PIB e 30,6% de toda população brasileira. Do outro lado da moeda, somados os 1.313 municípios com menor participação relativa chegava-se a 1% do PIB e 3,4% da população; 76% dos municípios do Piauí e 60% dos da Paraíba estavam nessa faixa.
Dependência das capitais
O estudo indica que, de maneira geral, as regiões Norte e Nordeste são mais dependentes de suas capitais do que as demais regiões do país.
No Estado do Amazonas, por exemplo, a capital Manaus respondia, em 2008, por 81,4% da renda estadual. O Amazonas revela-se ainda detentor da maior concentração espacial de renda do país, já que Manaus e as outras quatro maiores cidades do Estado participavam com 88,1% do capital de todo o Estado.
Considerando as cinco maiores cidades de cada Estado, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Minas Gerais são os que possuem as menores concentrações espaciais de renda, com 35,5%, 36% e 36,7%, respectivamente.
No Rio de Janeiro, a capital vem diminuindo seu peso no PIB do Estado em função do desenvolvimento de outras regiões, como o norte fluminense.
Entre 2004 e 2008, a participação relativa da capital fluminense na economia estadual caiu de 50,5% para 45,1%. Consequentemente, a participação relativa do município do Rio no PIB nacional também recuou. De 5,8% em 2004, o índice foi para 5,1% em 2008.
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