sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Educar é preciso: conheça os fatos que marcaram a Proclamação da República do Brasil


Esse acontecimento mudou a história do país; saiba mais sobre ele



Texto: Cristiane Yamazato | Ilustrações: Rogério Doki
proclamacao-da-republicaMarechal Deodoro (em cima do cavalo) foi fundamental para o Brasil deixar de ser império e se tornar república!
Comemoramos a Proclamação da República no dia 15 de novembro. A data é importante porque marca uma mudança na forma de governo do país. Para entender o que isso significou, é preciso viajar para o passado.
Galera insatisfeita
Antes de novembro de 1889, o sistema de governo do Brasil era a Monarquia, um sistema em que o poder é familiar e não há eleições. O governante era o imperador dom Pedro 2º.
Na época, havia muita gente insatisfeita com as decisões do imperador. Líderes da Igreja Católica reclamavam da interferência de dom Pedro 2º nos assuntos religiosos.
Os integrantes do Exército, por sua vez, sentiam-se desvalorizados. Já os proprietários de terras queriam ter poder político.
Além disso, foi surgindo uma classe de trabalhadores, formada por jornalistas, advogados, médicos e outros profissionais, que queriam participar das decisões políticas, como já ocorria em outros países.
Tchau tchau, rei!
Com a Monarquia enfraquecida, grupos do Exército se uniram e, em 15 de novembro de 1889, o marechal Deodoro da Fonseca proclamou a República na cidade do Rio de Janeiro.
Assim, dom Pedro 2º perdeu o poder político e teve de sair do Brasil com a sua família. Quem assumiu o governo provisório foi o marechal Deodoro da Fonseca, que depois acabou eleito por um grupo de congressistas e assim se tornou o nosso primeiro presidente.
Movimentos republicanos
Os movimentos contra a Monarquia no país não surgiram de uma hora para outra.
Muito antes de 1889, em diferentes regiões do Brasil, grupos lutaram pela independência, defenderam a República e a libertação dos escravos.
A revolta mais conhecida foi a Inconfidência Mineira, de 1789, liderada por Tiradentes. Em 1794, na Bahia, as autoridades portuguesas prenderam os líderes do movimento republicano conhecido como Conjuração Baiana.
Depois, a Revolução Pernambucana, de 1817, também foi uma tentativa de instaurar a República, mas não deu certo.
Primeiro presidente
Quando a monarquia acabou, o imperador teve de ir embora do Brasil junto com a família real. O próprio marechal assumiu o controle da nação em um governo provisório.
Depois, acabou sendo eleito por um grupo de políticos como o primeiro presidente do país. Enquanto isso, esse mesmo grupo de políticos também discutiu o que mudaria nas leis brasileiras.
Ficou decidido naquela ocasião que os homens poderiam votar para presidente, mas as mulheres e os analfabetos não.
Com o tempo, a República passou por muitas outras mudanças e hoje está bem mais moderna.
Tudo isso para que, agora, todos os cidadãos possam participar das eleições e da vida política do Brasil.
Equilibrando poderes
A forma de República que existe hoje no Brasil tem um sistema de governo federativo, isto é, o país está dividido em estados e municípios e há a separação e o equilíbrio entre três poderes: o Executivo, o Legislativo e o Judiciário.
Por isso, vários políticos são escolhidos por meio de eleições. Um deles é o presidente da República, que chefia o país e exerce o Poder Executivo.
Os governadores também representam o Executivo, só que nos estados. Já os deputados e senadores representam os estados no Poder Legislativo, fiscalizando os governos e fazendo as leis.
E cabe ao poder Judiciário, por meio dos juízes, fiscalizar e julgar o respeito às leis.
Você sabia que:
  • A ideia de República nasceu na Roma antiga? Os romanos lutaram contra o poder de um grupo que comandava a monarquia. Res, em latim, significa coisa e pública quer dizer de todos. Nesse sistema, o chefe de governo é escolhido por eleições.
  • Certos países, hoje, têm reis com poderes limitados? São monarquias com sistemas republicanos. Isso acontece, por exemplo, na Inglaterra e na Espanha.
  • Há países republicanos que mantêm governos autoritários, onde não ocorrem eleições? Aí os governantes ficam anos no poder, sem respeitar a vontade da maioria.
Recreio.com.br

Um comentário:

Anônimo disse...

com a quantidade de erros desse texto, educar é a ultima coisa que ele faz...

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