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Dom João III, as ruínas do Antigo Porto da Limeira, o Padre Anchieta, a Galeria do Moinho e ruínas de
Existe um patrimônio histórico nacional no Distrito de Santo Eduardo que pouquíssimas pessoas sabem. O por que disso não ser divulgado, não sei, não dá pra entender. Nem nas escolas locais, que eu saiba, isso jamais foi mencionado anteriormente, em nenhuma conversa com qualquer morador da localidade também nunca ouvi relato preciso sobre isso, no entanto, procurei me informar através de diversas fontes e obtive informações preciosas que agora vou compartilhar com você que visita meu blog:
Na Região da Limeira, na altura da Cachoeira do Inferno, existe ruínas que juntas, podemos dizer, resumem muito da História da colonização em toda a região que hoje corresponde o Norte do Rio de Janeiro e Sul do Espírito Santo.
Ao ver um trecho do documentário, "De todos os tempos, Campos de todos nós", relatado pelo historiador Mário Menezes, no site http://www.youtube.com/ com o título de busca: "Engenho Movido a Água", percebi o quanto somos privados de informação histórica precisa e principalmente verídica aqui em Santo Eduardo.
As ruínas do Moinho na altura da Cachoeira do Inferno, pasmem, descobri que data-se de 1544, ou seja, foi construído no início da colonização portuguesa no Brasil.
Quem o construiu? Nos relatos cita-se que o responsável pela construção deste Engenho de Açúcar foi o primeiro colonizador da Região, o português Pero Góes da Silveira, donatário da Capitania de São Tomé, Capitania esta, doada a ele em 1538 por Dom João III, rei de Portugal.
Descobri, olha só, que esteve por essas bandas também, o Apóstolo do Brasil, o Padre José de Anchieta, construindo um altar na Limeira em homenagem a São Pedro de Alcântara. Você já tinha ouvido falar que ele tivesse passado por essas bandas?
Fatos e mais fatos que nunca foram divulgados pra nós Santoeduardenses. Por que?
Você por acaso já ouviu falar que naquela região da antiga Vila da Limeira houve um povoado de nome Vila da Rainha? e que o mesmo foi extinto por causa de doenças no local que exterminaram muitos que ali viveram? Pois bem, isso foi por volta do ano de 1790. Você sabia?
Então, fui pesquisando, pesquisando e fotografando desde o ano passado essas relíquias e agora divulgo pra todos. Se ninguém faz, decidi fazer eu mesmo, com muito cuidado pra não passar informações falsas, é claro.
Acredito que estas estas poucas informações oficiais que obtive estão vindo à tona agora também por causa dos estudos feitos na região da Cachoeira do Inferno para a construção da Hidrelétrica Pedra do Garrafão, já que uma Equipe do Museu Histórico Nacional que nos visitou em 2005 fez as escavações no local, comprovando os relatos nos antigos registros sobre o local(como pode ser observado nas fotos acima).
É hora portanto, de ficarmos de olho, e divulgar esse patrimônio para o máximo de pessoas que pudermos, para que com isso possamos garantir a preservação destes monumentos e quem sabe tornar este lugar o mais breve possível uma referência turística para todo o país.Há informações também que a obra da Hidrelétrica teve que se adequar à existência deste Moinho por causa do valor histórico que ele representa ao país, graças a intervenção destes estudos pela equipe do Museu Histórico Nacional
Ou seja, meu visitante, existe um tesouro para ser explorado por nós que nos foi escondido por toda a vida, e que agora temos o DIREITO de apreciá-lo e o DEVER DE PRESERVÁ-LO, exigindo o apoio e salva-guarda das autoridades competentes .
4 comentários:
parabéns pelas fotos e pelo blog...
com certeza nossa ignorância sobre Santo Eduardo diminuirá com sua iniciativa...
tenho ótimas lembranças de Santo Eduardo, com a amiga Márcia, ex-namorada do saldoso nilsinho, lenilson chaves...
tenho algumas fotos do memorável time "Bráulio FC", idéia de nilsinho e seus primos, Afrânio e Lacyr, contra um time de Santo Eduardo...
Santo Eduardo é um belo lugar...
perdão: saudoso
Lenilson,
Parabéns pela matéria do sítio arqueológico. publiquei a mesma em meu blog, através do Roberto Moraes. Cara, não conheço Santo Eduardo e estou commuitas curiosidades, pois sou guia em turismo regional, cadastrado na turisrio e quero ver de perto e divulgar essa raridade! Sou apaixonado pela história da região e este local, pelo descrito, tem tudo a ver com a presença de Pero de Góis! Ele procurou montar um engenho de açúcar próximo a uma cachoeira e montou rodas d`água no rio Itabapoana, dizem os diversos historiadores regionais. Mantenhamos contato.
Parabéns amigo!
Andre Pinto
Werneck, parabéns pelo Blog! É muito informativo e sempre bem atualizado.
De todo modo, importante que eu diga que os pesquisadores estão cometendo um erro. As ruínas não são da antiga Vila da Rainha e, dificilmente, seriam do Engenho construído por Pero de Góis.
Abaixo seguem alguns links em que trato da matéria.
http://gerson-franca.blogspot.com/2009/11/blog-post.html
http://gerson-franca.blogspot.com/2009/11/limeira-do-itabapoana.html
http://gerson-franca.blogspot.com/2009/11/vila-da-rainha-e-limeira-do-itabapoana.html
Um grande abraço,
Gerson Moraes França
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