A bandeira tarifária será vermelha no patamar 2, com custo de R$5 a cada 100 kW/h consumidos
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) confirmou, na última sexta-feira (27), que a fatura de energia vai ficar mais cara no mês que vem. A bandeira tarifária para o mês de novembro deste ano será vermelha no patamar 2, com custo de R$5 a cada 100 quilowatts-hora (kW/h) consumidos.
A justificativa do órgão regulador é que não houve evolução na situação dos reservatórios das usinas hidrelétricas em relação ao mês anterior. “Ainda que não haja risco de desabastecimento de energia elétrica, é preciso reforçar as ações relacionadas ao uso consciente e combate ao desperdício”, afirmou.
Criado pela Aneel, o sistema de bandeiras tarifárias sinaliza o custo real da energia gerada, possibilitando aos consumidores o bom uso da energia elétrica. O funcionamento das bandeiras tarifárias é simples: as cores verde, amarela ou vermelha (nos patamares 1 e 2) indicam se a energia custará mais ou menos em função das condições de geração.
As bandeiras tarifárias variam para sinalizar ao consumidor quando é hora de economizar energia, como é o caso atual, já que o patamar 2 indica a necessidade de operar usinas térmicas mais caras para compensar a geração hidráulica inibida pela falta de chuvas.
Na última terça-feira (24) foi aprovada audiência pública para discutir a revisão da metodologia das bandeiras tarifárias e dos valores de suas faixas de acionamento. A proposta é de bandeira amarela no valor de R$ 1; bandeira vermelha no patamar 1, R$ 3; e vermelha no patamar 2, R$ 5, a cada 100 kWh consumidos e frações.
Terceira Via
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