Usinas de álcool devem se abster de receber cana que tenha palha queimada por fazendeiros.
O Ministério Público Federal (MPF) em Campos (RJ) recomendou que cinco usinas locais de álcool não recebam a cana-de-açúcar de fornecedores que queimam a palha da cana. As usinas têm dez dias para informar se acatam a recomendação e estão sujeitas processo em caso negativo.
A procuradora da República expediu a recomendação com base no inquérito civil que verificou a queima da palha da cana-de-açúcar pelos fornecedores, prejudicando a saúde dos cortadores de cana e dos moradores das regiões próximas às queimas. O MPF já havia proposto ação civil pública na 2ª Vara Federal de Campos pleiteando o fim das queimadas junto às usinas, mas elas alegaram que não eram as responsáveis pelo fogo na monocultura da cana-de-açúcar, já que somente recebiam a cana dos fazendeiros locais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário