Investigação da Inteligência da polícia do Rio revela que grupo ligado ao ex-governador tenta abalar a política das UPPs
Revista Isto É
Para chegar às conclusões apresentadas no relatório preliminar, os agentes da Central de Inteligência acompanharam as investigações e a divulgação de diversos casos policiais e até processos judiciais. Um dos primeiros movimentos a despertar a atenção dos policiais foi a greve dos bombeiros de junho último. De acordo com as informações do serviço reservado da Polícia Militar, o movimento salarial foi apenas o pano de fundo para uma operação política liderada pelo cabo Daciolo, ligado ao ex-governador Garotinho, e que levou os bombeiros a uma mobilização contra o governo estadual. Na ocasião, a população manifestou apoio aos grevistas, mas o movimento perdeu credibilidade quando coordenou a distribuição de adesivos na zona sul do Rio com os dizeres “Fora Cabral”, numa alusão ao governador Sérgio Cabral.
Um dos processos judiciais analisados pela Central de Inteligência diz respeito ao salário de Beltrame. Mensalmente, ele recebe R$ 12,9 mil como secretário e mais R$ 24,4 mil como delegado da PF, o que soma um valor superior ao teto do funcionalismo fixado em R$ 26,7 mil. Documentos anexados ao processo, no entanto, mostram que antes de assumir o cargo, o secretário consultou a Procuradoria-Geral do Estado, que lhe deu parecer apontando a situação como regular. De acordo com os procuradores, o teto salarial deve ser aplicado a cada salário e não à soma deles, ainda mais quando se trata de diferentes fontes pagadoras, no caso o governo estadual e o governo federal. Apesar do posicionamento da Procuradoria-Geral, foi dada entrada em uma ação popular na Justiça contra o secretário. Segundo os relatos da Central de Inteligência, o objetivo real do processo não é a condenação de Beltrame, mas o noticiário negativo que ele provoca. O autor do processo é o advogado Carlos Fernando dos Santos Azeredo, um policial civil aposentado ligado ao grupo político de Garotinho. Ele também é advogado de Álvaro Lins e de Ricardo Hallak em diversos processos. Azeredo nega o interesse político na ação, mas admite que só entrou com o processo depois de ler sobre o salário de Beltrame no blog de Garotinho. “Isso (a investigação da Central de Inteligência) é delírio ou uma tentativa do secretário Beltrame de desviar a atenção da opinião pública de um caso que está na iminência de explodir”, disse o deputado Garotinho na quinta-feira 3.
Continue lendo a matéria da Isto É completa aqui
Em seu Blog o Garotinho rebate e se defende das acusações, confira aqui
5 comentários:
léo lembra aquilo que falei sobre garotinho e seu envolvimento com o alvaro lins? ta vindo a tona agora. mais respeito sua opinião de não ter publicado o meu comentario daquela vez.
Não publiquei porque "justiceiro" não é nome. Entende?
tudo bem respeito sua opinião. mais agora vc acredita no que falei num é? vc diz q justiceiro não é nome mais eu podia dizer q era josé sem ser e da no mesmo.
Não, nestes casos de denúncias aceito apenas comentários logados e com fotos
Concordo com o Léo !
Postar um comentário