domingo, 6 de novembro de 2011

Inteligência da Polícia acusa Garotinho de conspiração.

Investigação da Inteligência da polícia do Rio revela que grupo ligado ao ex-governador tenta abalar a política das UPPs

Revista Isto É

Um relatório reservado da Agência Central de Inteligência da polícia do Rio de Janeiro informa que no Estado há um grupo formado por políticos e delegados interessado em boicotar o projeto das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs). No documento que contém o carimbo de “urgentíssimo” e recebe o número 463/11-0007/S12, os agentes da Central de Inteligência relatam que o principal objetivo do grupo seria desgastar publicamente a imagem do secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, e provocar a exoneração de toda a cúpula da Secretaria de Segurança Pública para colocar nos cargos disponíveis pessoas que possam “vir a atender interesses escusos e particulares de seus membros”. Assinado em 28 de setembro, o relatório é parte de uma investigação ainda em curso, mas que já detectou como membros do grupo o deputado Anthony Garotinho (PR-RJ), ex-governador e ex-secretário de Segurança; e os antigos chefes da Polícia Civil Álvaro lins e Ricardo Hallak. Segundo as investigações, o grupo força a divulgação de notícias negativas e chega a fabricar fatos para provocar um noticiário contra o secretário e seus principais auxiliares.

Para chegar às conclusões apresentadas no relatório preliminar, os agentes da Central de Inteligência acompanharam as investigações e a divulgação de diversos casos policiais e até processos judiciais. Um dos primeiros movimentos a des­pertar a atenção dos policiais foi a greve dos bombeiros de junho último. De acordo com as informações do serviço reservado da Polícia Militar, o movimento salarial foi apenas o pano de fundo para uma operação política liderada pelo cabo Daciolo, ligado ao ex-governador Garotinho, e que levou os bombeiros a uma mobilização contra o governo estadual. Na ocasião, a população manifestou apoio aos grevistas, mas o movimento perdeu credibilidade quando coordenou a distribuição de adesivos na zona sul do Rio com os dizeres “Fora Ca­bral”, numa alusão ao governador Sérgio Cabral.

Um dos processos judiciais analisados pela Central de Inteligência diz respeito ao salário de Beltrame. Mensalmente, ele recebe R$ 12,9 mil como secretário e mais R$ 24,4 mil como delegado da PF, o que soma um valor superior ao teto do funcionalismo fixado em R$ 26,7 mil. Documentos anexados ao processo, no entanto, mostram que antes de assumir o cargo, o secretário consultou a Procuradoria-Geral do Estado, que lhe deu parecer apontando a situação como regular. De acordo com os procuradores, o teto salarial deve ser aplicado a cada salário e não à soma deles, ainda mais quando se trata de diferentes fontes pagadoras, no caso o governo estadual e o governo federal. Apesar do posicionamento da Procuradoria-Geral, foi dada entrada em uma ação popular na Justiça contra o secretário. Segundo os relatos da Central de Inteligência, o objetivo real do processo não é a condenação de Beltrame, mas o noticiário negativo que ele provoca. O autor do processo é o advogado Carlos Fernando dos Santos Azeredo, um policial civil aposentado ligado ao grupo político de Garotinho. Ele também é advogado de Álvaro Lins e de Ricardo Hallak em diversos processos. Azeredo nega o interesse político na ação, mas admite que só entrou com o processo depois de ler sobre o salário de Beltrame no blog de Garotinho. “Isso (a investigação da Central de Inteligência) é delírio ou uma tentativa do secretário Beltrame de desviar a atenção da opinião pública de um caso que está na iminência de explodir”, disse o deputado Garotinho na quinta-feira 3.


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5 comentários:

justiceiro disse...

léo lembra aquilo que falei sobre garotinho e seu envolvimento com o alvaro lins? ta vindo a tona agora. mais respeito sua opinião de não ter publicado o meu comentario daquela vez.

L Werneck disse...

Não publiquei porque "justiceiro" não é nome. Entende?

justiceiro disse...

tudo bem respeito sua opinião. mais agora vc acredita no que falei num é? vc diz q justiceiro não é nome mais eu podia dizer q era josé sem ser e da no mesmo.

L Werneck disse...

Não, nestes casos de denúncias aceito apenas comentários logados e com fotos

Filipe disse...

Concordo com o Léo !

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