A greve dos rodoviários em Campos chegou ao fim para 14 empresas. A decisão foi tomada após o resultado de uma audiência pública no Ministério público do Trabalho, que resultou em uma assembleia da categoria em praça pública. Com a paralisação iniciada as 0h desta sexta-feira, milhares de pessoas foram prejudicadas. A categoria reclama de atraso de salários e más condições de trabalho.
Todos os 3 mil rodoviários das 14 empresas de ônibus de Campos decidiram parar pela segunda vez em menos de dois meses. Os salários de fevereiro não foram pagos e não é só esse o motivo da insatisfação.
Na reunião que foi realizada hoje no Ministério Público do Trabalho foi assinado um Termo de Ajustamento de Conduta entre empresários, representantes da prefeitura e do sindicato da classe. A prefeita Rosinha Garotinho não compareceu, mesmo tendo sido convidada na audiência anterior. O presidente da Empresa Municipal de Transporte (Emut) aceitou a fazer o pagamento integral dos repasses do Programa Campos Cidadão a partir de abril e voltou a afirmar que não há pagamanto atrasado por parte da prefeitura. O recurso referente a março, segundo ele, já teve a primeira parcela depositada no último dia sete.
Grande parte dos trabalhadores aceitou o acordo, no entanto funcionários das empresas Tamandaré e Rogil ficaram de fora, mas, no início da noite ônibus da Tamandaré foram vistos circulando normalmente. As empresas alegam que já depositaram os salários atrasados, mas os trabalhadores afirmam que o dinheiro não está na conta.
O Terminal Rodoviário Urbano Luiz Carlos Prestes esteve vazio durante grande parte do dia, já que os coletivos não voltaram enquanto o resultado da reunião no MPT não saía. A doméstica Carla Almeida, de 32 anos, moradora do Parque Cidade Luz, em Guarus, chegou tarde no emprego, no bairro do Turfe Clube, devido à falta do coletivo. As vans não conseguiram suprir a demanda de mais de 300 mil usuários do transporte público no município.
— Mais uma vez estamos sendo feitos de palhaços. Poderiam ter avisado dessa paralisação, para que a gente se preparasse, acordando mais cedo. Espero que o problema seja resolvido, pois é nosso direito sermos contemplados com o transporte público — declarou a doméstica.
Já a dona de casa, Adelaide Moreira, de 42 anos, defendeu a paralisação, pois os trabalhadores estão defendendo seus direitos e reclamou que as vans não estava conseguindo atender a todos.“A população perde, mas os funcionários estão corretos. Eles precisam receber o que reivindicam, para o bem de todos. Nas vans há poucos lugares em comparação aos ônibus, por isso os pontos estão lotados. Todos estão sendo prejudicados”, disse.
Matéria extraída da Folha da Manhã
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