Os rodoviários de Campos decidiram fazer mais uma paralisação a partir da 0h desta sexta-feira. Em assembleia realizada na noite desta quinta-feira eles decidiram cruzar os braços e vão se reunir, às 10h, em frente ao Ministério Público do Trabalho (MPT), onde neste horário a prefeita Rosinha Garotinho e outros representantes da prefeitura são aguardados para dar explicações sobre os problemas de repasse das verbas devidas em razão do projeto Campos Cidadão às empresas de ônibus.
A luta da categoria vem desde o ano passado, quando os rodoviários realizaram uma paralisação surpresa por 24h. De acordo com o presidente do sindicato da categoria, Roberto Virgílio, após a audiência desta sexta-feira no MPT, uma nova assembleia vai ser feita pelos rodoviários para decidir o rumo do movimento. "Dependendo do resultado da audiência, podemos fazer uma greve por tempo indeterminado", destacou.
A convocação de Rosinha aconteceu logo após uma audiência, entre sindicalistas e representantes do Ministério Público, na sede da instituição. Segundo ata da audiência anterior, realizada em três de fevereiro, a prefeita de Campos Rosinha Garotinho, assim como o Procurador Geral do Município, o presidente da Empresa Municipal de Transporte, o secretário de Finanças e o representante da controladoria do Município, deveriam ser notificados pessoalmente pelo diretor da Emut, Alexandre dos Santos de Oliveira, que estava no MPT, sobre a audiência desta sexta-feira para estarem presentes. No entanto, de acordo com a secretaria de Comunicação não se trata de uma convocação, mas de um convite. Mesmo assim, a secretaria não confirmou se a prefeita vai poder participar ou não da audiência.
— A Prefeitura de Campos vai enviar representantes da Emut e da Procuradoria à audiência, que envolve patrões e trabalhadores rodoviários. Segundo o presidente da Emut, Paulo Mósso, o objetivo é esclarecer possíveis dúvidas que possam surgir sobre o Programa Campos Cidadão — informou em nota a secretaria de Comunicação.
Ainda de acordo com a ata da última audiência, problemas de repasse das verbas municipais seia um dos motivos alegados pelas empresas de transporte coletivo para a não quitação dos compromissos financeiros com os trabalhadores, mas na semana passada o presidente da Emut, Paulo Mósso, disse que o pagamento estava em dia. “O pagamento da parcela do Campos-Cidadão de janeiro e fevereiro já foram feitos e o adiantamento de março já está a caminho da Secretaria de Fazenda”, disse Paulo Mósso.
Desde o dia seis de fevereiro os rodoviários estão em estado de greve. O presidente do sindicato, Roberto Virgílio, disse que o motivo da movimentação, além do atraso salarial por parte de algumas empresas é a falta de recolhimento de Fundo de Garantia por Tempo de Trabalho (FGTS), falta de pagamento integral de hora extra e reajuste salarial. “Como algumas empresas não cumpriram o acordo feito em três de fevereiro, de pagarem os funcionários até o quinto dia útil do mês, continuaremos em estado de greve até a quinta-feira, quando faremos uma nova assembléia, para então decidir ou não pela greve”, disse o presidente do Sindicato dos Rodoviários de Campos, Roberto Virgílio.
Folha da Manhã
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