quinta-feira, 9 de março de 2017
Secretário apresenta balanço dos 60 dias de governo
O secretário municipal da Transparência e Controle, Felipe Quintanilha, fez uma apresentação sobre as ações dos primeiros 60 dias do governo, durante a sessão na Câmara de Vereadores, nesta terça-feira (07/03).
Durante a sessão secretário revelou que a prefeitura encontrou R$ 2,4 bilhões de dívidas, de curto prazo; dívidas com a antecipação dos royalties; e a dívida fundada em precatório.
“Entre as dívidas em curto prazo, temos R$ 262 milhões de notas atestadas e sem empenho para serem pagas. Entre elas dívidas de Fundo de Garantia não depositados, dívidas com os contratados por RPA (Recibo de Pagamento Autônomo) e dívidas com os Hospitais Contratualizados”, disse Felipe.
De acordo com o secretário, nos primeiros dois meses de governo já houve uma redução nos custos. “A média mensal das Despesas Correntes do município, nos primeiros dois meses de 2016, foi de R$ 152 milhões/mês. Este ano chegamos a R$ 142 milhões/mês no mesmo período, contabilizando uma economia de R$ 20 milhões em dois meses. Entre os serviços inclusos neste valor, está o serviço de manutenção de praças e jardins, que consideramos importante, mas que o valor anterior nós considerávamos acima. Então nós negociamos com a empresa de Limpeza Pública (Vital Engenharia Ambiental) para também realizar este serviço e negociamos um acréscimo em seu contrato. Com isso economizamos R$ 1 milhão e o serviço vai retornar em breve”.
Sobre o decreto de Emergência na Saúde e as despesas da prefeitura, Quintanilha afirmou: “Quando decretamos Situação de Emergência na Saúde foi para reconhecer publicamente a situação caótica que encontramos e não para fazer contratação por emergência como disseram. No momento temos R$ 95 milhões/mês de receita com R$ 142 milhões/mês de despesa. Gerando um déficit de R$ 47 milhões mensal. É um número muito alto de diferença. Não dá para seguir desta forma. Essa dependência dos royalties não pode continuar. O orçamento em 2016 era de R$ 2,6 bilhões e o orçamento para 2017 ficou em R$ 1,6 milhões, representando uma queda de R$ 1 bilhão anual”.
A respeito da Previcampos, o secretário reconheceu que há uma dívida da prefeitura com o órgão. “Ainda temos a questão da Previcampos, pois sabemos que a prefeitura recebeu repasses da Previcampos, então ela é devedora destes repasses. Sabemos de imediato que existe uma divida de R$ 42 milhões de parcelas que não foram pagas em 2016 e ainda temos que analisar o valor destas retiradas feitas pela gestão passada”, informou.
Fonte Redação/ Ascom
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