quarta-feira, 21 de março de 2018

CPI apresenta indícios de crimes em contrato da Prefeitura de Campos durante gestão de Rosinha Garotinho

Relatório da CPI foi apresentado na Câmara nesta terça-feira (20) após nove meses de investigações sobre o contrato entre a Prefeitura e uma empresa de paisagismo.



Relatório foi lido na sessão da Câmara de Vereadores desta terça (Foto: Divulgação/Carlos Grevi)
Relatório foi lido na sessão da Câmara de Vereadores desta terça (Foto: Divulgação/Carlos Grevi)
oi apresentado nesta terça-feira (20) o relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigou o contrato da Prefeitura de Campos dos Goytacazes com uma empresa de paisagismo durante a gestão da ex-prefeita Rosinha Garotinho.

De acordo com o relatório da CPI, batizada de "CPI das Rosas", há indícios de que a ex-prefeita cometeu os crimes de formação de quadrilha e improbidade administrativa, entre outras irregularidades, durante a contratação da empresa entre 2011 e 2016.

O relatório foi lido na sessão da Câmara de Vereadores desta terça pelo relator da CPI, o vereador Cláudio Andrade (PSDC).

Composta também pelos vereadores Fred Machado (PPS), Neném (PTB), Marcelo Perfil (PHS) e Silvinho (PRP), a CPI investigou durante nove meses o contrato entre o município e a empresa no valor total de R$ 76.150.706,73, para manutenção civil e paisagística de canteiros, parques, praças e jardin da cidade.

A CPI contou com a análise de mais de 7 mil páginas de documentos, além de diligências e depoimentos de 10 pessoas.

De acordo com Cláudio Andrade, o relatório será enviado ao Ministério Público e ao Judiciário. “A CPI colhe informações sobre seu objeto para, no final, encaminhar ao MP ou aos órgãos judiciais para que esses tenham dados concretos para oferecer denúncia ou instaurar processo de responsabilidade civil”, disse o vereador.



Outra CPI


No início de março foi apresentado o relatório de outra CPI da Câmara que investigou contratos da gestão de Rosinha na Prefeitura de Campos. O relatório apresentou indícios de irregularidades nos contratos referentes ao programa de habitação "Morar Feliz", realizados nos anos de 2009 e 2013.

Matéria do Site G1 Norte Fluminense

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