Casal Garotinho chegando ao fórum de Campos para o interrogatório (Foto: Amaro Mota/G1) |
Segundo as investigações da Operação Caixa D'Água, a participação de Antônio Carlos estaria relacionada à transferência de R$ 2,6 milhões pela JBS para a conta de uma empresa de Macaé, supostamente destinados à campanha de Garotinho na eleição de 2014.
Ainda de acordo com as investigações, Garotinho e Rosinha teriam se utilizado da máquina da Prefeitura de Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense, durante o mandato de Rosinha como prefeita, entre 2009 e 2016, para extorquir empresários locais.
No pedido feito ao STF, a defesa do ex-ministro sustentou que as condutas supostamente cometidas por ele “passam longe de Campos dos Goytacazes” e não têm contato com as atribuídas a Garotinho e a outros réus.
Os advogados argumentaram que, segundo a colaboração premiada de Ricardo Saud, da JBS, a suposta conduta teria sido praticada em Brasília, sede do Partido da República (PR), e não em Campos.
O STF entendeu que a ação não seria de competência da Zona Eleitoral de Campos.
No dia 4 de junho, os réus da ação foram interrogados em Campos e o casal Garotinho preferiu se manter em silêncio.
Além do casal Garotinho e de Antônio Carlos, também são réus dois ex-secretários da Prefeitura de Campos, um empresário, um policial civil aposentado e um genro do ex-ministro. Todos os réus negam a participação nos crimes.
G1
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