Ranulfo acredita que o repasse de R$ 76 milhões seja o piso ou algo próximo ao piso de participação especial, porque, segundo ele, a produção de petróleo já está crescendo. "O que explica o valor mais baixo do repasse foi a cotação média baixa, porque o câmbio do dólar, no primeiro trimestre, girou em torno de R$ 2,40 e R$ 2,30", explica, acrescentando que o que segurou mais este valor foi o aumento da cotação do dólar.
- Em janeiro, fevereiro e março, a cotação do petróleo brent variou de uma máxima de U$S 50 e teve uma mínima de U$S 37. Você tem uma média no primeiro trimestre em torno de U$S 45 e no trimestre anterior, foi acima de U$S 50 - informa Ranulfo Vidigal, se referindo à cotação média baixa do petróleo.
Ele destaca que no próximo trimestre, referente a abril, maio e junho, a cotação do petróleo vai ficar entre U$S 51 e U$S 58. "O que a gente percebe é que a curva está virando e o que determina a participação especial melhor é a cotação do dólar, que nos últimos três meses, foi de R$ 2,40, sendo a máxima de R$ 2,28 e a mínima R$ 2,06".
Para o próximo trimestre, segundo Ranulfo, as projeções são de quantidade maior de petróleo produzido, o barril do petróleo reagindo e a taxa do câmbio mais baixa. "É esta taxa de câmbio que pode minimizar a recuperação. A próxima participação especial não deve ficar muito acima, nem muito abaixo da atual".
- Na medida em que a cotação média do petróleo está na faixa dos U$S 60 e o dólar se estabiliza em torno de R$ 2 a R$ 2,10, poderemos ter um segundo semestre de royalties e participação especial acima do primeiro. Não dá para imaginar um ano excepcional para os municípios produtores de petróleo, portanto, tem que continuar com os custos reduzidos - disse Ranulfo.
Por Liliane Barreto, notícia do Site da prefeitura de Campos.
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