Os bancários de Campos e região vão estar participando nesta terça-feira (28/09), às 19h, de assembléia na sede do sindicato para discutir sobre a greve por tempo indeterminado.
A categoria defende um reajuste salarial de 11%, uma Participação nos Lucros e Resultados (PLR) de três salários mais R$ 4 mil e piso salarial de R$ 2.157, além de um salário-mínimo no tíquete-refeição, na cesta-alimentação e no auxílio creche/babá (R$510), e Participação nos Lucros e Resultados (PLR), tíquete-refeição, auxílio-alimentação e auxílio-creche.
Em relação ao tíquete-refeição e à cesta-alimentação, os representantes dos banqueiros disseram que os atuais valores “são adequados às necessidades dos bancários”. Os bancos anunciaram que pretendem reajustá-los no mesmo índice que for acordado para o os salários. Já em relação ao auxílio-educação e à previdência complementar, a Fenaban voltou a dizer que estes assuntos têm que ser tratados banco a banco. Quanto ao auxílio-creche, voltaram a defender a redução em um ano do prazo de pagamento. Os banqueiros rejeitaram também a proposta do 14º salário.
A greve que acontece a partir desta quarta-feira (29/09), porque não houve acordo entre trabalhadores e banqueiros e também devido a pressão que os bancários sofrem diariamente para cumprir metas absurdas e as conseqüências destas cobranças na saúde dos bancários.
O Presidente do sindicato Rafanele Alves destacou que o Comando Nacional reafirmou que, mantendo a cultura de apostar no processo negocial, aguarda manifestação da Fenaban com uma nova proposta, para que possa ser submetida à apreciação das assembléias dos sindicatos que ocorre nesta terça, em todo país.
O envio da carta para a Fenaban foi definido pelo Comando Nacional, após a apresentação da proposta dos bancos que, apesar dos lucros crescentes, não possui aumento real, valorização dos pisos e PLR maior, muito menos traz avanços sociais, como a melhoria das condições de trabalho, o fim das metas abusivas, o combate ao assédio moral, garantia de emprego, mais contratações, igualdade de oportunidades e segurança contra assaltos e seqüestros.
Em Campos, para evitar transtornos para os servidores e terceirizados a Prefeitura decidiu antecipar o salário para esta segunda-feira (27/09), e o Procon também ficará atento à cobrança de multas devido a greve da categoria.
Matéria extraída do Ururau
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