As pessoas invadiram as casas há cerca de um mês e agora tiveram que voltar para o abrigo improvisado
Cerca de 150 pessoas foram retiradas do conjunto habitacional de Bom Jesus do Norte, na manhã desta sexta-feira (17). Os imóveis foram embargados pelo Instituto Estadual de Meio Ambiente (Iema). As famílias invadiram as casas há cerca de um mês. Agora, elas tiveram que voltar para o abrigo improvisado em que estavam.
Mais de quarenta policiais militares foram convocados para retirar as pessoas. Elas saíram das casas de forma pacífica, com apoio de funcionários da Prefeitura. Os móveis foram levados em caminhões para uma quadra de esportes. A determinação foi da juíza Maria Isabel Altoé.
"A Prefeitura, como responsável pelo loteamento, ao tomar conhecimento da ocupação irregular, teve que comunicar ao Iema. Essa foi uma ordem da Justiça. Aqui existem lotes projetados de forma irregular. Pelo menos 17 casas estão condenadas pela proximidade com o asfalto e córregos, abaixo do nível da rua", explicou o chefe fe gabinete da cidade, Fausto Batista.
Mais de quarenta policiais militares foram convocados para retirar as pessoas. Elas saíram das casas de forma pacífica, com apoio de funcionários da Prefeitura. Os móveis foram levados em caminhões para uma quadra de esportes. A determinação foi da juíza Maria Isabel Altoé.
"A Prefeitura, como responsável pelo loteamento, ao tomar conhecimento da ocupação irregular, teve que comunicar ao Iema. Essa foi uma ordem da Justiça. Aqui existem lotes projetados de forma irregular. Pelo menos 17 casas estão condenadas pela proximidade com o asfalto e córregos, abaixo do nível da rua", explicou o chefe fe gabinete da cidade, Fausto Batista.
Essas famílias foram vítimas de enchentes que atingiram Bom Jesus do Norte nos últimos anos. A maioria dos moradores está desempregada e diz que a invasão foi uma forma de pressionar o governo a construir casas populares.
"Estou aqui porque morava em um porão, de um cômodo só. Quando as pessoas da casa de cima davam descarga, o esgoto passava na minha porta. Minha filha teve uma infecção séria por causa disso. Queria uma casa para os meus filhos, perdi tudo na enchente, o que tenho hoje é de doação dos outros", conta a Fernanda Alves, que está desempregada e tem quatro filhos.
Abrigo
A quadra de esportes para onde as família foram levadas está com o telhado danificado. No banheiro, não há torneira. E o drama dos moradores parece longe do fim. "Nós não temos condições de abrigar essas famílias em um hotel. Estamos oferecendo o que temos de melhor", disse o chefe de gabinete da Prefeitura de Bom Jesus do Norte. Ele garantiu ainda que o teto da quadra será consertado, mas não informou quando isso vai acontecer.
Conselho Tutelar
O conselho Tutelar de Bom Jesus do Norte esteve no local durante a desocupação das casas e disse que vai monitorar a situação das crianças que foram para a quadra de esportes. "Viemos verificar e vamos monitorar a situação no novo local. Isso, para fazer um relatório e enviar para a Justiça", afirma o conselheiro Sebastião Souza.
"Estou aqui porque morava em um porão, de um cômodo só. Quando as pessoas da casa de cima davam descarga, o esgoto passava na minha porta. Minha filha teve uma infecção séria por causa disso. Queria uma casa para os meus filhos, perdi tudo na enchente, o que tenho hoje é de doação dos outros", conta a Fernanda Alves, que está desempregada e tem quatro filhos.
Abrigo
A quadra de esportes para onde as família foram levadas está com o telhado danificado. No banheiro, não há torneira. E o drama dos moradores parece longe do fim. "Nós não temos condições de abrigar essas famílias em um hotel. Estamos oferecendo o que temos de melhor", disse o chefe de gabinete da Prefeitura de Bom Jesus do Norte. Ele garantiu ainda que o teto da quadra será consertado, mas não informou quando isso vai acontecer.
Conselho Tutelar
O conselho Tutelar de Bom Jesus do Norte esteve no local durante a desocupação das casas e disse que vai monitorar a situação das crianças que foram para a quadra de esportes. "Viemos verificar e vamos monitorar a situação no novo local. Isso, para fazer um relatório e enviar para a Justiça", afirma o conselheiro Sebastião Souza.
gazetaonlinesul
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