Há uma semana, acidente envolvendo três veículos matou uma pessoa e deixou outras seis feridas, na altura do quilômetro 202 da BR-101, em Casimiro de Abreu. Este ocorreu cinco dias depois da colisão envolvendo dois caminhões e um ônibus da viação 1001, em que 40 pessoas ficaram feridas no quilômetro 82, na localidade de Ibitioca, onde ontem, no mesmo trecho, aconteceu mais um acidente. O noticiário é recorrente e só faz aumentar a pressão da sociedade civil organizada pelo início das obras de duplicação na rodovia, conhecida como rodovia da morte, que está sob concessão da Autopista Fluminense desde 2007. Apesar da necessidade de duplicação e da urgência das obras, ainda não há datas divulgadas para o começo das intervenções, que aguardam licença ambiental.
Para o presidente da Associação Comercial e Industrial de Campos (Acic) e do Conselho Municipal de Segurança Pública, Amaro Ribeiro Gomes, as obras já deveriam ter sido iniciadas pela concessionária.
Folha da Manhã
— A Autopista Fluminense já poderia ter começado as intervenções para a duplicação da rodovia no trecho entre Campos e Macaé. Eu não entendo porque ainda não iniciaram? — questionou Amaro Ribeiro Gomes.
— A Autopista Fluminense já poderia ter começado as intervenções para a duplicação da rodovia no trecho entre Campos e Macaé. Eu não entendo porque ainda não iniciaram? — questionou Amaro Ribeiro Gomes.
De acordo com a concessionária, a duplicação dos 176 quilômetros de rodovia entre os municípios de Rio Bonito e Campos dos Goytacazes acontecerá em três etapas. A primeira fase, compreendida entre os quilômetros 84 (Campos) e 144 (Macaé), já obteve a Licença Prévia (LP), emitida em abril de 2011 pelo órgão ambiental. Esta obra estava prevista inicialmente para ser executada entre 2017 e 2021, mas no final de 2009 a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) aprovou a antecipação da obra. Em site oficial do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), o trecho está em processo inicial de licenciamento ambiental.
Na segunda etapa, do quilômetro 261 (Rio Bonito) ao quilômetro 190 (Casimiro de Abreu), a obra está em fase de licenciamento ambiental e tem prazo de conclusão para o final do 8º ano da concessão (2016). E, por fim, na terceira Fase, do quilômetro 144 (Macaé) ao quilômetro 190 (Casimiro de Abreu), a obra também teria sido antecipada pela agência reguladora e depende da análise de impacto ambiental do traçado que será adotado para duplicação, em função de a rodovia passar por uma Reserva Biológica.
Contorno — Já a obra no Contorno de Campos será feita na região da Baixada Campista, pela Estrada dos Ceramistas, passando por Martins Laje, seguindo até a Usina São João e saindo perto de Travessão, em pista dupla, com 44 quilômetros de extensão. A execução está prevista para acontecer entre os anos 2017 e 2019. O projeto original foi alterado, passando de 22 para 44 quilômetros de extensão, pois, segundo o próprio diretor-geral da ANTT, Bernardo Figueiredo, havia um erro no traçado da BR.
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