Segundo o diretor do CCZ, César Salles, após os mutirões de combate à dengue, o órgão agora está tratando das pendências. “Temos 35% dos imóveis de Campos, que somam 266 mil, fechados, o que significa que 93 mil não foram atendidos. Agora, nossa equipe atua nesses endereços, que são considerados locais de focos. Estamos trabalhando fora do horário do expediente, antes das 8h e após às 18h, para localizá-los e depois voltados para aplicação do produto”.
Para a realização deste trabalho, após publicação no Diário Oficial do município do dia 26 de abril, de um edital de notificação para evitar epidemia de dengue, não é necessária autorização judicial para o ingresso dos agentes de saúde nas residências dos moradores e, se for necessário, haverá o auxílio policial do 8º BPM, garantindo a entrada dos agentes de saúde nas residências.
“Estamos atuando com essa prerrogativa de liberação do Ministério Público”, ressalta César, lembrando que as motofogs circulam por onde os carros fumacês não têm acesso, como em vielas, evitando por sua vez a proliferação de qualquer outro foco transmissor.
A “moto fumacê” tem baixo custo, pois necessita apenas de um operador e não utiliza combustível exclusivo para acionar o equipamento. Elas ainda armazenam 25 litros de inseticida e óleo mineral em um reservatório na traseira, possuindo também dois baús laterais que guardam equipamentos de proteção individual e acessórios do veículo.
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