Saerjinho teve resultado abaixo da crítica, em escala de zero a 10, entre estudantes do 1º ano do Ensino Médio da rede estadual. Só 1% conseguiu nota acima de 6,7
Em Português, o desempenho é um pouco melhor: 25% dos estudantes tiraram nota vermelha; 67% ficaram na faixa amarela, entre 3,4 e 6,6, considerada regular, e somente 8% obtiveram boas notas, acima de 6,7. O desempenho em Matemática melhora no 2º e 3º anos do Ensino Médio, mas só porque os mais fracos abandonam o estudo.
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Escolas mais fracas receberão apoio
Escolas que tiveram desempenho fraco no Saerjinho vão receber material pedagógico de apoio para reforçar o ensino de Português e Matemática. O subsecretário de Gestão da Rede e de Ensino, Antonio Neto, disse que serão feitas visitas em todas as diretorias regionais, para apresentar os resultados das avaliações a professores de Língua Portuguesa e Matemática. Segundo ele, a avaliação também ajudou a derrubar um mito: o de que escolas em áreas conflagradas têm os piores resultados. Das 84 unidades, só 10% obtiveram os resultados mais baixos.
Ensino integrado foi melhor
Alunos de escolas de Ensino Médio Integrado, como o Nave, na Tijuca, e o Nata, em São Gonçalo, voltadas para o mercado de trabalho, se saíram melhor no Saerjinho que estudantes de unidades de ensino regular. “É outra dinâmica. Eles colocam o conhecimento em prática e todas as matérias são direcionadas para ensinar uma profissão”, diz o secretário Risolia.
O exame também revelou que mais tempo na escola melhora o desempenho dos alunos. De novo, a avaliação confirma que as escolas estaduais do interior fazem melhor o dever de casa do que as unidades da Região Metropolitana.
Ensino integrado foi melhor
POR MARIA LUISA BARROS - O Dia
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