Metade das vagas será reservada por critérios de cor e renda e seleção levará em conta resultados do Enem
Presidenta Dilma Rousseff durante sanção da Lei de Cotas Sociais, no Palácio do Planalto. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR |
A lei prevê que todas as universidades e institutos federais do país – incluindo o Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes) – reservem 50% das vagas para alunos que tenham feito todo o ensino médio na rede pública. Desse total, metade será destinada a quem tem renda familiar de até 1,5 salário mínimo por pessoa. E dentro desse universo de vagas destinadas a estudantes de escolas públicas serão aplicados os critérios raciais.
Os estudantes que se autodeclararem negros, pardos ou indígenas terão cotas proporcionais ao percentual desses grupos na população, segundo o Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no Estado. No Espírito Santo, negros e pardos correspondem, respectivamente, a 8,3% e 48,6% da população. Os indígenas representam 0,2%.
As instituições terão quatro anos, a partir da publicação da lei, para implantar o sistema por completo. Até lá, devem aplicar pelo menos 25% da reserva prevista a cada ano. (Agência Brasil)
2 comentários:
Justíssimo na minha opinião..
Parabéns pela matéria e pelo espaço!
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