sábado, 25 de maio de 2013

Rodoviários reúnidos em assembleia discutem possibilidade de greve

Matéria extraída do Ururau.com.br

Funcionários e representantes de empresas de ônibus em Campos se reuniram na noite desta sexta-feira (24/05) para discutir o reajuste salarial da categoria previsto para o pagamento do mês de maio.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Rodoviários, Roberto Virgílio, a assembleia foi originada por um boato de que as empresas não pagariam o valor estabelecido em acordo no ano passado.

Mais de duas mil pessoas prestam serviço em 14 empresas no município de Campos. Em abril do ano passado a categoria parou por oito dias, até que foi assinado o reajuste.

“Foi assinada a convenção que determinava reajuste salarial de 16% em 2012 e 7% mais a inflação do mês de março este ano. O que daria em torno de 13,43% de aumento a partir de 1º de maio. Segundo o boato as empresas alegam que não receberam tarifas suficientes para pagar a diferença”, disse.

Virgilio disse ainda que o valor estabelecido deve ser pago referente ao pagamento de maio no final do mês corrente.

“A gente tem que se unir para tomar decisões. O reajuste é previsto em lei e obrigatório. Se as empresas não cumprirem com o acordo até o quinto dia útil os rodoviários vão parar novamente”, comentou.

AMBULÂNCIAS

"Se as empresas não cumprirem o prazo vamos entrar com uma ação complementar pedindo o cumprimento da convenção", falou o diretor jurídico do sindicato Eraldo Gomes Duarte.
Motoristas de ambulâncias que prestam serviço à prefeitura através da empresa GAP estiveram na sede do sindicato na noite desta sexta-feira reivindicando melhores condições de trabalho e reajuste salarial.
O diretor júridico informou que o sidicato vai interver a favor da categoria diante das dúvidas dos funcionários terceirizados sobre a empresa GAP. "Na semana que vem vamos encaminhar um ofício para o  Ministério Público pedindo uma data para uma audiência com representantes da empresa, funcionários e a prefeitura para que sejam esclarecidas algumas questões de direito dos motoristas, para que a GAP possa resolver a situação deles", finalizo

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