Centenas de pombos se aglomeram no telhado da antiga Estação Ferroviária de Ponte do Itabapoana |
Célia Rodrigues mora em frente a Estação. Em 2010 foi vítima de uma pneumonia. Neste ano, a doença foi diagnosticada novamente. Ela acusa os pombos como sendo os principais responsáveis pelos problemas de saúde. "O médico me disse que esses animais podem ter grande influência. E aqui eles ficam assim, entram em nossa casa, deixam as fezes e penas por todos os lados. É um caso de saúde pública", relata a funcionária pública que está sob licença, devido a pneumonia.
A estação está desativada e abandonada. Dentro e fora dela o chão é coberto por fezes e penas dos pombos. O cheiro é muito forte. No banheiro há pássaros mortos. Em um dos galpões, existe uma placa que indica que o local deveria funcionar como um Centro Cultural e Social de Ponte do Itabapoana. "Hoje nós não temos lazer, os únicos que utilizam este espaço são os pombos. Mas eles já estão nos prejudicando", diz a aposentada Ezalmir de Souza.
Diante dos problemas, os moradores não sabem como agir. O presidente da Associação de Moradores do distrito diz já ter procurado a prefeitura. Ele também já protocolou um abaixo assinado, porém, até hoje nada mudou.
"É difícil agir, pois não podemos matar os pombos. Precisamos de uma ajuda, mas estamos abandonados aqui e a quantidade só aumenta. Gostaríamos que o lugar ficasse livre desses animais e voltasse a ser o que era antes: uma estação onde havia bailes e os turistas paravam para tirar fotos ", diz o presidente, Jair Soares.
A estação está desativada e abandonada. Dentro e fora dela o chão é coberto por fezes e penas dos pombos. O cheiro é muito forte. No banheiro há pássaros mortos. Em um dos galpões, existe uma placa que indica que o local deveria funcionar como um Centro Cultural e Social de Ponte do Itabapoana. "Hoje nós não temos lazer, os únicos que utilizam este espaço são os pombos. Mas eles já estão nos prejudicando", diz a aposentada Ezalmir de Souza.
Diante dos problemas, os moradores não sabem como agir. O presidente da Associação de Moradores do distrito diz já ter procurado a prefeitura. Ele também já protocolou um abaixo assinado, porém, até hoje nada mudou.
"É difícil agir, pois não podemos matar os pombos. Precisamos de uma ajuda, mas estamos abandonados aqui e a quantidade só aumenta. Gostaríamos que o lugar ficasse livre desses animais e voltasse a ser o que era antes: uma estação onde havia bailes e os turistas paravam para tirar fotos ", diz o presidente, Jair Soares.
Secretário de Saúde promete mudanças
De acordo com o secretário de Saúde de Mimoso, Paulo Roberto Vivas, a secretaria tem visitado o local e fazendo levantamentos. Porém, não foi constatado que alguém tenha doenças relacionadas aos pombos. Segundo ele, o grande problema é que há pessoas que dão comida para os pombos. Por isso, os animais permanecem no local. O secretário se comprometeu a ainda esta semana tentar contactar um biólogo da Ufes para ir até Ponte do Itabapoana e realizar um trabalho de conscientização com a população. E ainda, juntamente com a Secretaria de Meio Ambiente, elaborar estratégias para resolver o problema.
Já o Ibama, afirmou que o mais indicado é tomar medidas de prevenção para evitar a reprodução dos pombos em locais indesejados. Como por exemplo, bloquear as entradas do imóvel e destruir os ninhos vazios. Ressaltou que não é permitido, em nenhum caso, matar os animais. Isso é considerado um crime ambiental.
Sobre o abandono do prédio, o secretário municipal de Obras, Luciano Guarçoni, disse que não há previsão de reforma.
Já o Ibama, afirmou que o mais indicado é tomar medidas de prevenção para evitar a reprodução dos pombos em locais indesejados. Como por exemplo, bloquear as entradas do imóvel e destruir os ninhos vazios. Ressaltou que não é permitido, em nenhum caso, matar os animais. Isso é considerado um crime ambiental.
Sobre o abandono do prédio, o secretário municipal de Obras, Luciano Guarçoni, disse que não há previsão de reforma.
Gazetaonlinesul
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