As conversas entre os representantes do setor e do empreendimento portuário estão avançadas, inclusive com o agendamento de uma visita técnica de um grupo de empresários locais às obras do novo superporto. Em recente evento no Estado, o gerente executivo da LLX, Ronaldo Zani, confirmou o interesse do empresariado local em se instalar ou movimentar cargas pelo novo complexo portuário.
Uma das principais vantagens da utilização do porto construído no município de São João da Barra é a proximidade com o polo de rochas ornamentais. Enquanto a distância entre Cachoeiro e Vitória é de 140 quilômetros, o polo está distante 120 quilômetros do superporto no estado no Rio de Janeiro. Para isso, é cogitada até mesmo a recuperação de linhas férreas – que atualmente estão fora de uso – para facilitar o deslocamento das rochas.
Outra vantagem comparativa é a infraestrutura do futuro empreendimento, pronto para receber os maiores navios de carga do mundo. Comparado com o porto de Tubarão, em Vitória, o porto fluminense tem um calado (profundidade) quatro metros maior – 25 metros ao todo. O complexo prevê até a construção da uma cidade sustentável para abrigar a mão de obra que deve ser deslocada até a região. “O complexo terá 90 mil quilômetros quadrados, 11 quilômetros de cais com capacidade para receber 40 navios de grande porte”, explicou Zani à reportagem do Jornal do Brasil.
A programação da visita dos empresários será organizada dentro do Grupo de Aconselhamento Empresarial do ES, que reúne cerca de 50 grandes empresários locais. A coordenação da visita ficará a cargo do economista Clóvis Vieira, da Vieira & Rosenberg Consultores Associados, e terá a participação de representantes da Federação das Indústrias do Estado do Espírito Santo (Findes).
Nerter Samora - seculodiario.com
Obs: Há realmente informações sobre a reativação da linha do litoral, inclusive com a abertura das algumas Estações Ferroviárias, entre elas, a Estação de Santo Eduardo.
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