Segundo o coordenador do Programa Nacional de Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Ricardo Gadelha, a doença é silenciosa, mas pode ser identificada por exames de sangue.
“Homossexuais, profissionais do sexo, usuários de objetos cortantes como manicure e pedicure, profissionais de saúde e pessoas que não usam preservativo são os grupos mais vulneráveis”, explica.
A hepatite A, transmitida pela água e alimentos contaminados, é mais comum na infância, por isso, os bebês devem ser vacinados ao sair da maternidade. A hepatite B, transmitida sexualmente ou pelo sangue, pode ser prevenida com vacina disponível nos postos de saúde para pessoas de 0 a 19 anos e ao público vulnerável.
“Não existe vacina para o vírus da C. Por isso é importante que as pessoas evitem comportamento de risco e façam o exame. Quando descoberta cedo, ela tem tratamento”, diz Gadelha.
O vírus da hepatite C tem poder de contaminação cinco vezes maior do que o do HIV. Em estágio avançado, a doença causa cirrose e necessidade de transplante de fígado.
O Dia
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