Nas primeiras cinco semanas do ano, a Secretaria Estadual de Saúde já registrou 3.582 casos suspeitos de dengue no estado do Rio. Somente na semana passada foram 513. Em relação a janeiro do ano passado, o número de casos aumentou quase 53%, o que deixou a secretaria em estado de alerta para a ocorrência de uma nova epidemia da doença.
Dos casos registrados em 2011, 41% foram classificados como da forma clássica da doença. A Região Metropolitana foi a primeira colocada em número de casos absolutos com 2.546 pessoas contaminadas pelos mosquito, sendo 1.042 apenas na capital. Já a maior incidência foi verificada em Bom Jesus do Itabapoana, no Noroeste Fluminense, com 452 casos a cada 100 mil habitantes.
Até o momento, não foi contabilizada oficialmente nenhuma morte neste ano. Sobre o falecimento de uma menina nesta semana em Niterói, a Secretaria de Saúde informou que a morte foi registrada nos números de 2010, já que ela ficou doente no ano passado.
De acordo com o subsecretário de Vigilância Ambiental e Epidemiológica do estado do Rio, Alexandre Chieppe, não se pode descartar os riscos da ocorrência de uma epidemia em pleno Verão, mas não há evidências para isso.
"Todo início de ano, durante o Verão, estamos em estado de alerta. Não se pode descartar o risco de epidemia. Mas, estamos monitorando diariamente a incidência de casos e no momento não nenhuma evidência de epidemia de dengue no estado", disse ele.
Segundo o subsecretário, o objetivo do momento é tornar o sistema de saúde mais sensível para notificar com rapidez a ocorrência de casos da doença. Além disso, o estado tem desenvolvido diversas ações para evitar a proliferação do mosquito.
"As ações para evitar a doença são focadas no combate ao mosquito. Estamos realizando ações de restrição do avanço do mosquito em locais onde há aumento da incidência e atividades educativas para evitar o surgimento de novos focos", finalizou Alexandre.
Prevenção e sintomas
O combate à dengue é um dever de todos os cidadãos. Para evitar o surgimento de larvas, evite deixar recipientes com água parada. Se possível lave os locais com água e sabão, o que diminui o risco de crescimento da larva.
Os sintomas mais comuns da doença são dor de cabeça, dor atrás dos olhos, dores musculares, dores nas juntas, prostração e vermelhidão no corpo. Ao apresentar estes sinais, procure o serviço de saúde imediatamente.
O Dia / Blog Repórter Online
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