Dilma também prometeu erradicar a pobreza e enumerou medidas que espera tomar em seu governo, como fez em todos os seus pronunciamentos desde a diplomação no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ainda antes da posse como presidente.
Também estão presentes na solenidade de hoje ministros de Estado, além de Cézar Peluso, presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), e Ricardo Lewandowski, presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
Também estão presentes na solenidade de hoje ministros de Estado, além de Cézar Peluso, presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), e Ricardo Lewandowski, presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
Depois de ser apresentada pelo presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), Dilma deu o primeiro sinal sobre a posição no salário mínimo. “A superação da pobreza extrema e a ampliação da oportunidade para todos os brasileiros não constituem ato voluntarista”, disse ela. “Não permitiremos sob nenhuma hipótese que a inflação venha a corroer nosso tecido econômico e penalizar os mais pobres.”
Mais tarde, foi mais enfática ao dizer que quer “instituir regras estáveis que permitam continuidade da politica macroeconômica” e que, por isso, encaminhará uma “proposta de longo prazo de reajuste do salário mínimo”. “Queremos a manutenção de regras estáveis que permitam ao salário mínimo recuperar seu poder de compra. É um pacto deste governo com os trabalhadores”, disse.
A presidente afirmou também que essa fórmula para cálculo do salário mínimo deverá conter “ganhos reais sobre a inflação e compatíveis com a capacidade financeira do Estado brasileiro”. Deputados ligados ao sindicalismo e outros insatisfeitos com a divisão de cargos no governo têm indicado disposição de derrotar a proposta de Dilma no Congresso e elevar o salário mínimo acima de R$ 545.
Harmonia e reforma política
Dilma foi aplaudida duas vezes pelos parlamentares ao falar sobre a necessidade de uma reforma política. Mais cedo, o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), disse que o assunto será discutido neste ano pelo Congresso e que deve haver mudanças em fatias. A presidente evitou se comprometer com qualquer item, mas disse querer trabalhar em harmonia com os poderes para conseguir o objetivo.
A petista afirmou ter tido boa relação com o Congresso durante a gestão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na qual ocupou os cargos de ministra de Minas e Energia e, mais tarde, da Casa Civil. A presidente disse que além do apoio dos parlamentares buscará trabalhar com todos os níveis de governo para buscar melhorias em especial nas áreas de saúde, educação e segurança.
Dilma lembrou a tragédia na região serrana do Rio de Janeiro, que matou mais de 800 pessoas no início deste ano, e repetiu a necessidade de um sistema que evite tragédias. "Nenhum país é imune aos riscos de tragédias naturais. Mas no Brasil não iremos e não podemos esperar as próximas chuvas para chorar as próximas vítimas", disse.
"Durante décadas criou-se uma cultura em que a Defesa Civil trabalhava com focos em emergência. O que aconteceu na região serrana do Rio mostra que isso não pode continuar", completou.
UOL
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