A presidente Dilma Roussef anunciou nesta segunda-feira (21), durante o Fórum dos Governadores do Nordeste em Aracaju (SE), a criação de um Ministério das Micro e Pequenas Empresas e de uma Secretaria Nacional de Irrigação. Ela garantiu investimentos de R$ 120,4 bilhões na região.
O futuro Ministério de Pequenas e Médias Empresas, segundo a presidente, será destinado para o estímulo ao empreendedorismo nordestino e terá uma política direta aos arranjos produtivos locais.
Ao falar sobre os investimentos na região, Dilma se irritou com a sua assessoria, que errou o nome de uma cidade nordestina. "Experiências de sucesso como é o caso das confecções em Botirama (BA).” O nome correto do município é Toritama e fica em Pernambuco.
"Eu falei para vocês que não era Botirama. Vocês vejam o que é uma ótima assessoria... eles acharam esse Botirama sabe aonde? na internet", disse.
Corte no Orçamento
A presidente afirmou ainda que criará condições para que a economia nordestina cresça a taxas superiores à do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) nacional. O discurso de Dilma, na abertura do encontro, hoje (21), em Barra dos Coqueiros (SE), tentou acalmar os nove governadores da região, que se mostraram preocupados com corte de R$ 50 bilhões no Orçamento Geral da União, anunciado recentemente pelo governo.
“Nossos cortes preservam os investimentos integralmente”, afirmou a presidente. Entre os investimentos que não sofrerão cortes, ela citou o programa Minha Casa, Minha Vida, o Programa Emergencial de Financiamento (PEF) e o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que inclui projetos de mobilidade urbana e obras para a Copa do Mundo de 2014.
A presidente ressaltou que resolver os problemas do Nordeste é uma questão estratégia para a política de erradicação da miséria, já anunciada como prioridade do governo.
“A pobreza no Brasil tem uma certidão de nascimento que privilegia, infelizmente, essa região do país”, disse a presidente, que também defendeu um foco maior das políticas pública na região do Semiárido. “Não há uma solução para o Brasil sem uma solução para o Nordeste e não há uma solução para o Nordeste sem uma solução para o semiárido”, disse.
“Nossos cortes preservam os investimentos integralmente”, afirmou a presidente. Entre os investimentos que não sofrerão cortes, ela citou o programa Minha Casa, Minha Vida, o Programa Emergencial de Financiamento (PEF) e o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que inclui projetos de mobilidade urbana e obras para a Copa do Mundo de 2014.
A presidente ressaltou que resolver os problemas do Nordeste é uma questão estratégia para a política de erradicação da miséria, já anunciada como prioridade do governo.
“A pobreza no Brasil tem uma certidão de nascimento que privilegia, infelizmente, essa região do país”, disse a presidente, que também defendeu um foco maior das políticas pública na região do Semiárido. “Não há uma solução para o Brasil sem uma solução para o Nordeste e não há uma solução para o Nordeste sem uma solução para o semiárido”, disse.
Guerra fiscal
Segundo a presidente, o governo federal continuará apoiando os investimentos privados na região, mas salientou que União e Estados devem superar a "guerra fiscal". Para Dilma, sobre todos os aspectos, essa iniciativa não é a melhor forma de atrair investimentos para o Nordeste.
"Eu sei que hoje se não existisse 'guerra fiscal' dificilmente muitos investimentos não viriam para o Nordeste", disse a presidente. Para Dilma, a guerra fiscal não beneficia a região, e acaba beneficiando de forma mais concentrada o investidor.
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