quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Edir Macedo: Justiça aceita denúncia de lavagem de dinheiro e formação de quadrilha

A notícia parece velha, mas é atual: uma denúncia contra Edir Macedo.

O detalhe é o seguinte: desde o primeiro flagrante nos anos 90, do Bispo polêmico, a Igreja Universal se tornou uma potência e ameaça a influência da Igreja Católica na vida dos brasileiros e de muitos outros evangélicos.

A conclusão que tiro: o povo brasileiro é carente de tudo e precisa acreditar em milagres diários, e Edir Macedo descobriu a fórmula de vender isso como poucos...... E acredite, irá avançar ainda mais no seu império religioso, e cada vez mais ameaçará o poder da Globo com a ascensão da Rede Record. Bom, foi exatamente isso que aconteceu depois que foi flagrado jogando dinheiro pra cima com outros bispos naquela época - cada vez mais expandiu o seu "ministério de fé".

Leia abaixo a notícia sobre o assunto:

A Justiça paulista acatou denúncia do Ministério Público do Estado de São Paulo, com base em investigação feita pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) contra o bispo Edir Macedo e mais nove integrantes da Igreja Universal do Reino de Deus, acusados dos crimes de formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.

Foto: Banco de imagens
Macedo é acusado de usar dinheiro de fiéis para benefício próprio

Além de Macedo, foi instaurada ação criminal contra os bispos Alba Maria da Costa, Edilson da Conceição Gonzales, Honorilton Gonçalves da Costa, Jerônimo Alves Ferreira, João Batista Ramos da Silva, João Luís Dutra Leite, Maurício Albuquerque e Silva, Osvaldo Scriolli e Veríssimo de Jesus.

Segundo o levantamento do MP e da Polícia Civil, as fraudes seriam praticadas há pelo menos dez anos. Os acusados usariam dinheiro de doações dos fiéis em benefício próprio. A movimentação chegaria a R$ 1,4 bilhão por ano em dízimos coletados em 4,5 mil templos de 1,5 mil cidades do País. Entre 2003 e 2008, os depósitos para a Igreja Universal alcançaram R$ 3,9 bilhões.

Segundo o MP, os líderes religiosos coletavam dízimos, argumentando que os recursos seriam para a compra de óleos santos de Israel, financiamento de templos e custeio das transmissões de cultos e mensagens religiosas em emissoras de rádio e televisão.

Para facilitar a arrecadação, eram recebidos cheques, além de doações de bens, como carros. Entre as denúncias estão a abertura de empresas de fachada e o envio ilegal de verba para o exterior. Os acusados teriam se favorecido da imunidade tributária concedida aos templos. Eles investiam os valores destinados à igreja, sobre o qual não incidia a cobrança tributária, na aquisição de bens como imóveis, veículos e joias.

Os recursos eram aplicados em duas empresas de fachada: a Unimetro Empreendimentos S/A e a Cremo Empreendimentos S/A., ambas encarregadas do esquema de envio de dinheiro para o exterior.

O Dia

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