Reforma agrária pode ser a solução para o desemprego e a violência
O manifestação dos sem-terra reivindica do governo muito pouco, sobretudo se comparado aos incentivos concedidos a empresas que degradam a Amazônia e a usineiros que, em latifúndios, mantêm trabalhadores em regime de semiescravidão.
É urgente assentar mais de 100 mil famílias sem-terra acampadas pelo país afora. E cuidar das 40 mil famílias assentadas apenas no papel, à espera de recursos para investirem em habitação, infraestrutura e produção.
O País não tem futuro sem mudar a estrutura fundiária. Dois problemas crônicos encontrariam solução se nosso país não tivesse tanta terra ociosa: o desemprego e a violência urbana.
O acampamento se encerra no próximo dia 21. Até lá haverá debates sobre conjuntura agrária, meio ambiente, Previdência Social e juventude, além de ato em comemoração dos 25 anos do MST e em defesa do petróleo.
E no dia 7 de setembro, em todo o Brasil, o 15º Grito dos Excluídos, promovido por várias entidades, inclusive a CNBB, terá como tema “Vida em primeiro lugar – a força da transformação está na organização popular”. O objetivo é arrancar a população do imobilismo e ressaltar a importância de se fortalecer os movimentos sociais para consolidar nossa democracia e conquistar soberania.
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