sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Vasco decepciona e fica no 0 a 0 com o Sousa-PB

Equipe, no entanto, se classifica para a próxima fase da Copa do Brasil


A chuva deu o tom da melancolia em São Januário, nesta quarta à noite. Os 593 pagantes que acompanharam o empate do Vasco com o Sousa, em 0 a 0, pela Copa do Brasil, ainda mostravam tristeza pela derrota para o Botafogo, na final da Taça Guanabara. O resultado só aumentou a ira dos torcedores, que, com gritos de revolta, protestaram contra os sete anos sem títulos na Primeira Divisão.

Mesmo com o empate, o Vasco se classificou à segunda fase, já que venceu o primeiro jogo por 2 a 1. O time pegará Nacional-AM ou ASA-AL, que empataram, na quarta-feira, em 0 a 0 na primeira partida.

O Vasco entrou com cinco modificações em relação à equipe que perdeu para o Botafogo. Vagner Mancini barrou Léo Gago e Élder Granja, poupou Titi e Nilton para estreia na Taça Rio, domingo, contra o Volta Redonda, e não contou com Carlos Alberto, suspenso.

A apatia de domingo continuou nesta quinta. O Sousa começou no ataque, com Evandro, que cabeceou para boa defesa de Fernando Prass, aos três minutos. Logo em seguida, também de cabeça, Élton assustou.

Com muitos erros de passes, o Vasco não criava chances de perigo e ainda sofria uma certa pressão dos paraibanos. Dodô foi chamado de pipoqueiro e nem voltou para o segundo tempo. Com frequência, os jogadores escutaram o coro de ‘time sem vergonha’.

Rodrigo Pimpão entrou no lugar do atacante, mas nada fez. Em seu primeiro lance, matou uma bola na canela. A torcida não demorou cinco minutos para voltar a protestar.

Somente quando a bola caía nos pés de Philippe Coutinho, o Vasco chegava com certo perigo. Aos 13min, ele cruzou bem e o goleiro Ricardo espalmou para escanteio. Pelo lado do Sousa, muita luta e dedicação.

Aos 15, Mancini colocou Magno e Élder Granja nos lugares de Robinho e Fágner, respectivamente. A equipe pouco mudou, continuou a errar passes e a não incomodar. Revoltados, os torcedores ficaram de costas para o campo e passaram a cantar o hino.

No fim, o empate foi um prêmio para o Sousa, que com muita disposição, apesar de pouca técnica, voltou para Paraíba com o brio intacto.

O Dia

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