quarta-feira, 7 de julho de 2010

Com prisão decretada, goleiro Bruno e amigo se entregam no RJ

O goleiro Bruno Souza, do Flamengo, está neste momento na Polinter (Polícia Interestadual), no Andaraí, zona norte do Rio de Janeiro, onde se entregou após ter tido a prisão temporária decretada. Segundo informações da unidade, ele está acompanhado por um advogado. O amigo do goleiro, Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, também está na Polinter. Os dois devem ser transferidos para a Delegacia de Homicídios do Rio de Janeiro.

Bruno teve a prisão temporária decretada nesta manhã, suspeito de estar envolvido no desaparecimento de Eliza Samudio, sua ex-namorada. Segundo o delegado Edson Moreira, que conduz as investigações em Minas Gerais, a polícia pediu as prisões em razão de obstrução de provas, porque os suspeitos estariam atrapalhando as investigações.

Buscas
A Polícia de Minas Gerais cerca na tarde desta quarta-feira (7) a rua Araruama, no bairro de Santa Clara, na cidade de Vespasiano (região metropolitana de BH), em busca de pistas de onde estaria Eliza. Com base no depoimento de um adolescente no caso, os policiais acreditam que os restos mortais de Eliza podem estar em uma casa no local.

Cerca de 50 policiais civis e militares do Rio e MG, bombeiros e peritos estão no bairro. A casa pertenceria a um ex-detetive. Até o momento, foram retirados do local dois rotweiller, sete filhotes da mesma raça, e um cachorro vira-lata. O adolescente, que orientava a polícia, deixou o local em uma viatura às 16h.

Também foi decretada a prisão da mulher de Bruno, Dayane de Souza, que foi detida em sua casa, em Belo Horizonte, e conduzida no começo da manhã ao Departamento de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa da capital mineira.

Os mandados de prisão foram decretados em dois Estados. No RJ, a temporária de cinco dias foi decretada pela juíza Fabelisa Gomes de Souza pelo crime de sequestro contra Bruno e Macarrão. Já em Minas a juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues, 1º Tribunal do Júri de Contagem (MG), autorizou sete prisões temporárias, com duração de 30 dias, prorrogáveis por mais 30.

Daniel Milazzo*
Especial para o UOL Notícias
No Rio de Janeiro

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