Determinação do Prefeito Nelson Nahim, que orientou a Defesa Civil a monitorar o Itabapoana e adotar as medidas que forem necessárias, a visita dos secretários será acompanhada por técnicos dos órgãos, que poderão analisar a dimensão do vazamento que, segundo divulgou a secretaria de Meio Ambiente de Espera Feliz, atingiu um trecho de três quilômetros do São Sebastião, causando a mortandade de peixes ao longo de seis quilômetros e a suspensão do abastecimento de água no município.
- Vamos estar verificando as informações que estão sendo passadas acerca do acidente. Por ser tratar de minério de ferro, a tendência é de que o produto seja depositado no fundo do rio e, caso chegue ao Itabapoana, esteja bem diluído, ocasionando apenas uma coloração escura da água, o que não nos impede de continuar aconselhando a população a não beber água diretamente de rios e nem fazer o mesmo com animais. O minério de ferro não é tóxico. A mortande dos peixes em Espera Feliz foi resultado de um processo físico e não químico. Os animais morreram por asfixia e não por envenamento - explicou Humberto.
Segundo Marco, são remotos os riscos de que o material derramado com um furo no duto do mineroduto que transporta minério de Minas Gerais para o Espírito Santo atinja o Rio Itabapoana, mas a visita ao local do acidente é importante para que Campos trace um plano de medidas preventivas em casos de situações semelhantes que possam vir a ocorrer na região com a construção de um mineroduto no Açu, em São João da Barra.
- O acidente acendeu um sinal de alerta na região pelo fato do São Sebastião desaguar no Itabapoana, mas também nos levou a estudar os efeitos do vazamento por causa do mineroduto do Açu. Esse mineroduto passará ao lado do Rio Paraíba e é importante que já nos preparemos para qualquer situação que possa ocorrer - salientou Marco.
Por Regina de Oliveira
campos.rj.gov.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário