O complexo industrial do grupo Coroa será instalado em Campos, na região de Guandu, próximo ao trevo da localidade de Ribeiro do Amaro, com o apoio do Fundo de Desenvolvimento de Campos (Fundecam) e da Lei Rosinha, que reduz o ICMS de 19% para 2%, em algumas cidades do Estado do Rio. O levantamento topográfico da área de 160 mil metros quadrados já começou.
A meta da prefeita Rosinha Garotinho é que o Fundecam analise e aprove em 2010, de um a dois projetos por mês, para gerar emprego com royalties do petróleo – destaca o presidente do Fundecam, Eduardo Crespo. Nesta sexta-feira (26), ele visitou a sede da Refrigerantes Coroa , em Domingos Martins (ES), onde se reuniu com o diretor superintendente, Ademar Bragatto, e o diretor administrativo-financeiro, Roberto Anselmo Kautsky Junior. A unidade de Campos vai começar produzindo refrigerantes Coroa em garrafas pet de 2 litros (200 mil/mês) e latas de 350 ml (55 mil pacotes com 12 latas/mês), nos sabores guaraná, guaraná zero, cola, cola zero, laranja, limão e uva. A produção será totalmente automatizada, sem contato manual, como ocorre na sede da empresa. A previsão inicial é de 50 empregos diretos. Atualmente, o envasamento dos refrigerantes em lata é feito em Goiás. O projeto da Refrigerantes Coroa está sendo analisado pelo Conselho Gestor do Fundecam. A carta consulta, no valor de R$ 5 milhões, com financiamento de R$ 3 milhões do Fundecam, já foi aprovada. “O Fundecam vai realizar uma força tarefa para concluir a análise do projeto, uma vez que a empresa pretende entrar em operação este ano, além de vislumbrar a possibilidade de verticalização, com a produção de garrafas pet e tampas, também em Campos”, ressalta Eduardo Crespo.
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