Rosinha chegou mesmo de Brasília bem disposta a levar até as últimas consequências as ações contra a aprovação na Câmara dos Deputados da medida Ibsen.
Num discurso feito agora a pouco na Br-101 que continua interditada nos dois sentidos, a prefeita de Campos disse o seguinte e o site Ururau publicou:
"Se a Constituição for rasgada, nós vamos pregar o movimento saparatista do estado do Rio. Sem o Pré-Sal, o estado, se fosse um país, seria o sexto maior produtor de petróleo, e com o Pré-Sal, o terceiro"
Gostaram da ideia?
Vale lembrar que, para a emenda entrar em vigor, depende ainda da aprovação no Senado e da sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
2 comentários:
Penso que chegou o momento de ao menos divulgarmos nos sites de relacionamentos e cobrarmos da mídia e de nossos políticos um PLEBISCITO pela INDEPENDÊNCIA DO RIO DE JANEIRO. Sim, é isso mesmo, SEPARATISMO.
Vivemos em um pseudo-pacto-federativo, no qual enviamos à União sua segunda maior arrecadação, mas nossa posição no recebimento de repasses costuma figurar lá pelo penúltimo lugar.
Apenas para o petróleo invertem a lógica do ICMS, destinando sua tributação ao comprador e não ao fornecedor.
Tudo sempre funcionando de forma a lesar o Rio de Janeiro. Por conta de todas essas distorções, passamos por um processo grotesco de degradação e empobrecimento, desde a transferência da capital para Brasília.
No primeiro momento em que tentamos dar uma respirada e reverter um ciclo negativo, a inveja e ganância dos goeludos representantes de outros estados já se volta contra nós e tentar nos tomar na mão grande os royalties do petróleo, valor destinado a compensar os riscos e ônus decorrentes de sua atividade exploratória (o que certamente não atinge os estados não produtores).
Curiosamente não vejo ninguém falar em dividir os royalties de atividades como a mineração, que beneficia estados como o Pará e Minas Gerais (que votaram a favor da tunga nos nossos royalties), mesmo sabendo que as riquezas do subsolo também pertencem à União (lógica distorcida empregada pelos sanguessugas).
(continua)
Ninguém fala, igualmente, em cobrar o ICMS da hidrelétrica de Itaipu no destino...
Assim, de exceções em exceções sempre lesando o Rio de Janeiro, vamos mantendo o estado em processo contínuo de degradação, enquanto as riquezas aqui produzidas seguem para brasília e outros estados, onde serão "muito bem versadas" por Sarneys, Idellis, Ibsens (e seus colegas anões do orçamento), etc., etc. etc.
Afinal de contas: o que ganhamos em participar dessa farsa federativa?
A verdade é que, como um país:
. seríamos membros da OPEP;
. teríamos enorme parque industrial (atual líder nacional em siderurgia e muitas outras atividades);
. teríamos incompárável potencial turístico;
. controlaríamos com facilidade nossas fronteiras tanto para evitar o ingresso de drogas, armas, etc. (combatendo o crime) quanto para conter o êxodo demográfico oriundo de outros estados (contendo a favelização daqui);
. seríamos um país extremamente superavitário e, só investindo aqui mesmo os impostos enviados à União já ganharíamos mais do que hoje recebemos por royalties e compensações do petróleo;
. empresas que quisessem vender para nosso grande mercado consumidor teriam que pensar em montar fábricas aqui, gerando empregos e impostos para o nosso povo;
. teríamos a oportunidade de ressuscitar a agricultura do norte-fluminense (nota: a região serrana abastece 90% das hortaliças consumidas no resto do estado);
. ficaríamos livres da turma de brasília, mantendo nossos políticos próximos do povo e sem uma "ilha da fantasia" onde se sintam à vontade para "aprontar";
. poderíamos investir nos nossos serviços públicos em vez de vê-los sucateados, enquanto os servidores de brasília ganham três, quatro vezes mais para serem fantasmas em prédios suntuosos;
. etc., etc., etc.;
Asseguro a todos que o brasil teria muito a perder com nosso saída dessa farsa federativa, mas para o nosso estado, tornar-se independente dessa cambada de sanguessugas seria algo INDESCRITÍVEL em termos de bonança. Uma verdadeira BENÇÃO.
Pensemos com seriedade no assunto. Nada nos custaria realizarmos um PLEBISCITO a respeito e daí, ratificada a vontade do povo em ver-se livre dessa pseudo-federação, poderíamos enfim caminhar por nossos pés e sermos donos do nosso destino.
PS: Vejo o separatismo como algo viável pelo meio diplomático, com pressão junto à ONU, etc., sem a necessidade de guerra ou guerrilha. O cidadão fluminense precisa se defender dessa corja que no fundo sente inveja e nos odeia! Palavra de quem já viveu em muitos outros estados dessa pseudo-federação ! Há males que vêm para o bem; que transformemos a tunga dos royalties em um bem para o futuro país RIO DE JANEIRO.
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