Matéria extraída do site de Campos:
Na opinião de Rosinha, que vem liderando um movimento que conta com a participação de prefeitos da região e sociedade civil organizada, faltou comando político na organização do ato público no Rio. “As pessoas vieram aqui para ouvir as autoridades e as autoridades não falaram. Eu não trouxe cerca de 10 mil pessoas de Campos em mais 150 ônibus para ver show. As pessoas queriam ouvir o clamor das autoridades”, disse a prefeita, que considerava importante no ato o depoimento tanto do próprio governador Cabral como do governador do Espírito Santo, Paulo Hartung.
- Infelizmente, essas pessoas não puderam ouvir o que as autoridades pensam sobre o assunto. Todo mundo sabe das minhas divergências políticas com o governador Sérgio Cabral, mas também conhece a minha luta em defesa dos royalties. Esta não é uma luta partidária. Se este movimento fosse político, eu não estaria aqui no mesmo palanque que o governador - destaca a prefeita.
Após a concentração na Candelária, a prefeita seguiu em passeata pela Avenida Rio Branco até a Cinelândia, onde foi montado um palco que seria para os manifestos. A luta da prefeita Rosinha em defesa dos royalties começou em fevereiro do ano passado e, no mês passado, ela liderou o lançamento da campanha “Justiça para quem produz” com a participação de prefeitos da Ompetro e a sociedade civil organizada.
Na Cinelândia, o prefeito do Rio, Eduardo Paes, falou rapidamente e, em seguida, a imprensa foi convocada para uma entrevista coletiva no prédio da Câmara Municipal. Também estavam presentes à entrevista os prefeitos de Quissamã (Armando Carneiro); Macaé (Riverton Mussi); São Francisco de Itabapoana (Beto Azevedo); Carapebus (Amaro Fernandes); Rio das Ostras (Carlos Augusto Balthazar) e o deputado federal Geraldo Pudim, entre outras autoridades.
Origem da luta - Uma das primeiras ações da prefeita Rosinha, como presidente da Ompetro, no início do ano passado, foi se reunir com o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão; com os presidentes do Senado, José Sarney, e da Câmara Federal, Michel Temer; membros da bancada fluminense no Congresso e com a comissão de Minas e Energia da Câmara Federal, entre outras autoridades.
No ano passado, a Prefeitura de Campos realizou ainda seminário com a participação do diretor geral da Agência Nacional de Petróleo (ANP), Haroldo Lima, e encontro da Ompetro, com o ministro Edison Lobão, em Búzios, na Região dos Lagos, além de ter solicitado ao deputado federal Geraldo Pudim que entrasse com Mandado de Segurança no STF contra medidas que alteressam o princípio constitucional, previsto no artigo 20, de que royalties são indenizações devidas a quem produz, pelos impactos da exploração e produção de petróleo.
Um comentário:
Não é a mesma coisa que diz os jornais de grande circulação, como Folha de São Paulo, o Globo,etc. A prefeita deve estar insatisfeita por não ser citada!
Quanto ao site da prefeitura e o Diário...
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