LETÍCIA SANDER
DO PAINEL, EM BRASÍLIA
DO PAINEL, EM BRASÍLIA
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a presidente eleita Dilma Rousseff querem fixar em no máximo R$ 550 o valor do salário mínimo no próximo ano. Isso daria um aumento real de 2,2%, abaixo dos 7,7% reivindicados pelas centrais sindicais.
As equipes de Lula e Dilma avaliam que esse seria o valor mais aceitável do ponto de vista fiscal, sinalizando ao mercado financeiro que haverá uma busca de controle dos gastos públicos.
Os dois orientaram suas equipes, antes da viagem à Coreia do Sul, a barrar projetos no Congresso que possam comprometer a meta de superavit primário de 3,3% do PIB (Produto Interno Bruto) -toda economia do governo para pagamento de juros da dívida pública.
Daí a decisão de evitar um aumento elevado para o mínimo. A proposta original do governo é de R$ 538,15, sem aumento real, já que a economia não cresceu em 2009 -a regra atual prevê reajuste pela inflação, mais a variação do PIB de dois anos antes.
Esse valor representaria um gasto de R$ 8 bilhões no Orçamento do ano que vem.
Lula não quer deixar o governo com "zero de reajuste real". Por isso, acertou com Dilma antecipar uma parcela do aumento real para 2012 -que deve ficar acima de 7,5%, previsão de crescimento da economia em 2010.
As centrais sindicais defendem R$ 580, o que daria gasto extra de R$ 12 bilhões, além do que já foi incluído pelo governo no Orçamento.
Já os R$ 550 de Lula e de Dilma implicariam uma despesa extra menor do governo, de R$ 3,3 bilhões.
A estratégia do governo é aprovar o valor de R$ 538,15 na votação do relatório preliminar na Comissão de Orçamento. Em seguida, abriria negociações com as centrais com base nesse valor.
As equipes de Lula e Dilma já enviaram recados aos sindicalistas alertando que só concordam em dar o aumento real no próximo ano se ele for descontado do reajuste do mínimo de 2012. Caso contrário, avisaram que a regra atual será obedecida.
O governo sabe que será pressionado a chegar pelo menos a R$ 560, mas pretende resistir, já que esse valor representaria uma antecipação do reajuste real de 2012 na casa dos 4%, mais da metade do previsto.
Além disso, Dilma, que retorna hoje da Coreia do Sul junto com Lula, pretende formalizar a regra atual, aprovando projeto no Congresso.
A ideia é incluir um mecanismo prevendo a compensação de reajuste real em anos em que não haja crescimento econômico.
Dilma chega a São Paulo onde poderá se reunir com os seus coordenadores Antonio Palocci, José Eduardo Dutra e José Eduardo Cardozo.
As equipes de Lula e Dilma avaliam que esse seria o valor mais aceitável do ponto de vista fiscal, sinalizando ao mercado financeiro que haverá uma busca de controle dos gastos públicos.
Os dois orientaram suas equipes, antes da viagem à Coreia do Sul, a barrar projetos no Congresso que possam comprometer a meta de superavit primário de 3,3% do PIB (Produto Interno Bruto) -toda economia do governo para pagamento de juros da dívida pública.
Daí a decisão de evitar um aumento elevado para o mínimo. A proposta original do governo é de R$ 538,15, sem aumento real, já que a economia não cresceu em 2009 -a regra atual prevê reajuste pela inflação, mais a variação do PIB de dois anos antes.
Esse valor representaria um gasto de R$ 8 bilhões no Orçamento do ano que vem.
Lula não quer deixar o governo com "zero de reajuste real". Por isso, acertou com Dilma antecipar uma parcela do aumento real para 2012 -que deve ficar acima de 7,5%, previsão de crescimento da economia em 2010.
As centrais sindicais defendem R$ 580, o que daria gasto extra de R$ 12 bilhões, além do que já foi incluído pelo governo no Orçamento.
Já os R$ 550 de Lula e de Dilma implicariam uma despesa extra menor do governo, de R$ 3,3 bilhões.
A estratégia do governo é aprovar o valor de R$ 538,15 na votação do relatório preliminar na Comissão de Orçamento. Em seguida, abriria negociações com as centrais com base nesse valor.
As equipes de Lula e Dilma já enviaram recados aos sindicalistas alertando que só concordam em dar o aumento real no próximo ano se ele for descontado do reajuste do mínimo de 2012. Caso contrário, avisaram que a regra atual será obedecida.
O governo sabe que será pressionado a chegar pelo menos a R$ 560, mas pretende resistir, já que esse valor representaria uma antecipação do reajuste real de 2012 na casa dos 4%, mais da metade do previsto.
Além disso, Dilma, que retorna hoje da Coreia do Sul junto com Lula, pretende formalizar a regra atual, aprovando projeto no Congresso.
A ideia é incluir um mecanismo prevendo a compensação de reajuste real em anos em que não haja crescimento econômico.
Dilma chega a São Paulo onde poderá se reunir com os seus coordenadores Antonio Palocci, José Eduardo Dutra e José Eduardo Cardozo.
Portal UOL
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