Para ele, imagens e crucifixos fazem "apologia" da religião católica e contribuem para a "manutenção da falsa crença de que aquela religião seria a única detentora da benesse estatal". O capitão invocou ainda a Constituição Federal que, segundo ele, estabelece que o Estado brasileiro é laico e, portanto, a exibição dos símbolos seria ilegal e inconstitucional. A comunicação foi repassada às unidades e postos dos bombeiros sob o comando do Grupamento de Tatuí, com ordem para cumprimento imediato.
Na moção aprovada por unanimidade, os vereadores consideram que o militar usou termos desrespeitosos ao se referir aos símbolos católicos. "O ato é arbitrário, com expressões equivocadas, desrespeitosas e imprudentes sobre a religião católica, refletindo total falta de sensibilidade", diz a nota da Câmara.
De acordo com os vereadores, a ordem de serviço fere o livre direito de professar a fé, também defendido pela Constituição. O comando regional da Polícia Militar (PM), ao qual se subordinam os bombeiros, não se manifestou a respeito. O pároco de Tatuí, padre Milton de Campos Rocha, estava em viagem e não foi localizado.
Obs: faltou mencionar na matéria se o bombeiro professa algum culto religioso.
A tolerância religiosa sempre foi uma particularidade de nossa população que nunca se incomodou muito com esses detalhes de símbolos religiosos em repartições públicas.No entanto, segundo a Lei, realmente o correto é que em escolas, hospitais públicos, praças e etc não haja manifestações explícitas e homologadas pelas autoridades competentes de símbolos religiosos.
Ex: Os orixás que fazem parte da paisagem da Baía de todos os Santos, em Salvador, entre outras estátuas vistas pelo Brasil afora como as de Yemanjá, e também os Cristos Redentores espalhados também por diversas cidades não estão corretos segundo reza a Lei, pois em sua maioria foram patrocinados com o dinheiro público.
Um comentário:
O Estado é laico, mas não é laicista.
Nas notas de Real está escrito a frase "Deus seja Louvado".
O Estado é parte de uma sociedade religiosa, não Laica.
Mas de uma religiosidade múltipla, por isso torna-se necessário sua laicidade, sem, no entanto, torná-lo laicista.
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